terça-feira, 5 de julho de 2016

O tigre

O tigre (Panthera tigris) é um mamífero da família dos felídeos. Já foi e é encontrado em diversos países da Ásia. Os tigres são predadores de topo. Dentre suas subespécies há o maior entre todos os felinos selvagens do mundo. São animais extremamente territoriais e solitários.
É o felino com maior variação de tamanho do mundo, com o tigre-siberiano alcançando até 306 kg enquanto o tigre-de-bali alcançava no máximo 100 kg; tamanho comparável a suçuaranas e leopardos. Algumas estimativas sugerem que existem menos de 2.500 indivíduos reprodutores maduros, com nenhuma subpopulação com mais de 250 indivíduos reprodutores maduros. A população era estimada em 100.000 indivíduos no início do século XX. Em tempos atuais, entretanto, apenas cerca de 4.000 indivíduos sobrevivem, uma queda de 97%.
Tigres já foram encontrados da Turquia a Sibéria e da ilha de Java a Índia. Hoje em dia estão restritos principalmente a algumas regiões do Sudeste Asiático, Sibéria e Índia. Três das subespécies estão extintas: o tigre-do-cáspio (encontrado em certas regiões da URSS, Turquia, Oriente Médio, Afeganistão e Mongólia), tigre-de-java (encontrado em Java) e tigre-de-bali que era encontrado apenas em Bali.
É um dos animais mais carismáticos do mundo, sendo símbolo da conservação da natureza e um dos animais mais populares. É o animal símbolo de diversos países da Ásia e mascote de diversas empresas em todo o mundo.

Santorini

Santorini (Σαντορίνη), chamada oficialmente Tira (em grego: Θήρα) e Tera na Antiguidade, é uma ilha no sul do mar Egeu, a cerca de 200 quilômetros a sudeste da Grécia continental. É a maior ilha de um pequeno arquipélago circular que leva o mesmo nome e é o resto de uma caldeira vulcânica. O conjunto de ilhas forma o membro mais ao sul do grupo de ilhas Cíclades, com uma área de aproximadamente 73 quilômetros quadrados e uma população estimada em 2011 em 15 550 habitantes. O município de Santorini compreende as ilhas habitadas de Santorini e Terásia e as ilhas desabitadas de Nova Caméni, Velha Caméni, Aspronisi e Cristiana. O arquipélago tem uma área total de 90,623 km² e é parte da unidade periférica grega de Tira.
O arquipélago de Santorini é essencialmente o que restou depois de uma gigantesca erupção vulcânica que destruiu os primeiros assentamentos humanos que existiam na antiga ilha e que criou a caldeira geológica atual. A enorme lagoa central retangular, que mede cerca de 12 por 7 km, é cercada por 300 metros de altura de íngremes penhascos, em três dos seus lados. A ilha principal é inclinada em direção ao mar Egeu. No quarto lado, uma lagoa é separada do mar por uma outra ilha menor chamada Terásia. A lagoa está ligada ao mar em dois lugares, a noroeste e sudoeste. A profundidade de 400 metros da cratera torna possível que todos os maiores navios de cruzeiro ancorem em qualquer lugar da baía protegida, há também uma marina recém-construído em Vlichada, na costa sudoeste. O principal porto da ilha é Atínias. A capital, Fira, localiza-se no topo de um penhasco, de frente para a lagoa da caldeira. As rochas vulcânicas presentes de erupções anteriores apresentam olivina e têm uma pequena presença de hornblenda.
Santorini é o centro vulcânico mais ativo no arco vulcânico do sul do mar Egeu, embora o que permaneça até hoje seja principalmente uma caldeira cheia de água. O arco vulcânico tem aproximadamente 500 km de comprimento e de 20 a 40 quilômetros de largura. A região registrou sua primeira atividade vulcânica cerca de 3-4 milhões de anos atrás, apesar de vulcanismo em Tera ter começado cerca de 2 milhões de anos atrás.
A ilha é o local de uma das maiores erupções vulcânicas já registradas na história humana: a erupção minoica (às vezes chamada de erupção de Tera), ocorreu cerca de 3600 anos atrás, no auge da civilização minoica. A erupção deixou uma grande cratera rodeada por depósitos de cinzas vulcânicas há centenas de metros de profundidade e pode ter levado, indiretamente, ao colapso da civilização minoica na ilha de Creta, 110 km ao sul, através da formação de um gigantesco tsunami. Outra teoria popular diz que a erupção de Tera é a fonte da lenda de Atlântida.

O reino Fungi.

O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.
Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina e glucanas, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.
Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é inconspícua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crípticos no solo, na matéria morta, e como simbiontes ou parasitas de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. Muitas espécies produzem compostos bioativos chamados micotoxinas, como alcaloides e policetídeos, que são tóxicos para animais e humanos. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimónias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogénicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos podem ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais.
O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonómicos pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por Lineu, Christiaan Hendrik Persoon, e Elias Magnus Fries, os fungos são classificados segundo a sua morfologia (i.e. caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanços na genética molecular abriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.